quarta-feira, 11 de maio de 2011

OX..igênio

Simplesmente só, em tempos que a dor sobrepõe ao julgo da inquietude e necessidade humana.
Ox conhecera a liberdade de maneira orgânica na qual o limite é apenas uma invenção gramatical. Entre experimentações carnais, sangue, suor, sêmen, saliva sulfúrico... amarga e cristã redenção “SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?”, na antropofágica cidade e sua fétida estrutura acolhedora, denotava o desprender de dogmas, conflitos, paradigmas, família, Estado, educação... pseudo-verdades advindas de fármacos, aplicavam-lhe a máxima “SER TUDO, DE TODAS AS MANEIRAS!”.
Respirar...inspirar...respirar...inspirar, assim como o oxigênio aero-transportado embasa tua permanência em vida – (“PRECISAMOS DE TRAQUESTOMIA!”)- pelas tuas origens fecundativas transportou o cerne da purificação – (“CUIDADO COM OS FLUÍDOS DELE!”)- vírus, demônio, culpa, mãe ou “DEUS SABE O QUE FAZ!” – (“ESTAMOS PRDENDO A PULSAÇÃO!”)-, entre intervenção ou introdução, respira-se o fim...
Mas o meio, depois do começo e antes do fim, colocou, chuva, trânsito, precariedade e um semáforo desconexo com a realidade.
Seu corpo rompeu... novamente... fora da ambulância, podia ser absorvido... ABSORTO, aguardo o túnel,a  luz e o fim...
Será?