Não
temais o que tens!
A
igualdade na física humanoide.Pau e buceta são excludentes, CU nos
iguala. Orifício que nos liberta da pútrida fossa.
Mantenedor
de virgindades claustrofóbicas, desvinculação de princípios
matrimoniais.
A
dor em gênese, personifica a jornada do herói, catarse
purificadora.
Provamos
o amor ao cu, quando gregos criaram o beijo homônimo, os lábios
encontram-se, não mais Lúcifer caído, e sim liberdade restaurada.
O
coito entre dois homens privados da sacralidade uterina; resta-lhes a
escatologia. Inundado pelo sêmen que rompe a cadeia darwiniana.
Louvado
seja o falo que se encoraja a explorar a inversa caverna platônica,
7 metros de intestino, 7 grandes religiões, 7 cores do arco-íris. A
sabedoria fétida, Artaud, Rimbaud, Augusto dos Anjos.
Seja
na postura de Lilith, no ficar de quatro, dar o cu é sinônimo de
simbiose.
Abrir
a carne das bundas e o olho desta intramosfera.
Terminações
nervosas que percorrem a espinha dorsal e, no cérebro, promovem a
revolução do proletariado, tão sonhada por Marx.
Assim,
instaura-se na sodomia a dialética encarnada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário