terça-feira, 17 de setembro de 2013

MANIFESTO DO SEXO ANAL (incompleto)

Não temais o que tens!
A igualdade na física humanoide.Pau e buceta são excludentes, CU nos iguala. Orifício que nos liberta da pútrida fossa.
Mantenedor de virgindades claustrofóbicas, desvinculação de princípios matrimoniais.
A dor em gênese, personifica a jornada do herói, catarse purificadora.
Provamos o amor ao cu, quando gregos criaram o beijo homônimo, os lábios encontram-se, não mais Lúcifer caído, e sim liberdade restaurada.
O coito entre dois homens privados da sacralidade uterina; resta-lhes a escatologia. Inundado pelo sêmen que rompe a cadeia darwiniana.
Louvado seja o falo que se encoraja a explorar a inversa caverna platônica, 7 metros de intestino, 7 grandes religiões, 7 cores do arco-íris. A sabedoria fétida, Artaud, Rimbaud, Augusto dos Anjos.
Seja na postura de Lilith, no ficar de quatro, dar o cu é sinônimo de simbiose.
Abrir a carne das bundas e o olho desta intramosfera.
Terminações nervosas que percorrem a espinha dorsal e, no cérebro, promovem a revolução do proletariado, tão sonhada por Marx.

Assim, instaura-se na sodomia a dialética encarnada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário