quinta-feira, 21 de março de 2013

CENA por Rodrigo Santiago e Kall Andrade




ATOR 1 (posicionado no centro do palco, iluminado apenas pelos raios, segura um bastão de madeira em uma das mãos) - Eu não estou seguro aqui, acontecem coisas estranhas. Pessoas são como planetas, temos tem que ter uma pele grossa, acho que irá acontecer alguma coisa, é 2013 início da segunda década do terceiro milênio. (Texto enumerativo) Talvez Cristo retorne, os problemas venham juntamente com o fim, o céu entrará em colapso com uma luz terrível e venenosa. Quem sabe eu tenha uma vida boa, meu companheiro me ame e seja maluquice minha pensar o contrário ou não. Poderá ser bem pior do que eu imagino, queira eu saber, talvez. O suspense está me matando!
(As luzes se acendem, som alegre e festivo, ATOR 2 está pendurado sobre barra de ponta cabeça. ATOR 1 venda os próprios olhos, gira em torno de si 10 vezes, brincam de “quebra panela”).
ATOR 2 (enquanto desvia dos golpes do ATOR 1) - estabeleço sequência catatônica em ser indivíduo de direitos, prisioneiro, cadáver. Dia de São Nunca, minutos relativamente sem tempo. Quilos, gramas reservistas nos decibéis, no gozo de litros, cerca de 20 centímetros. RG, CPF, CEP, SMS, GPS, P, EXTRA G, IP, perfil anônimo, o que você curte? Carteiras, cartões, certificados, renda, dividendos, tributos, taxas, Pis and Cofins num superávit do Alprazolan, Diazepan, Clonazepan, fracionados no consome, descarta, recicla capítulos no déficit de a. C e d. C, AZT.
(ATOR 2 ao ser acertado por ATOR 1 joga confetes e doces, como uma explosão).

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