terça-feira, 17 de agosto de 2010

DEPOIS DE ASSISTIR POLLOCK...


Nada se comporta de maneira mais estrondosa do que olhar para ti e deliberadamente abraçar o vazio que compõe seus olhos. Apesar da minha espera por um resultado plausível em que suas palavras completem algo memorável e que o torne suscetível à decência e moralidade. Novamente você em seus devaneios só deixa mediocridade, sentenciando tua saúde mental a fadar-se em coma. Uma destreza do pensar. Sinceramente, a dor seria maior se sua mente inflada de pranto e demonstrações de fraqueza acomodasse-se em luzes e sons, inebriados por líquidos e sabes que somente há escuridão. Pisas no que julgas, pisas naquilo que desconheces, pisas em minhas entranhas e faça delas o ninho de sua sabedoria. Ai daqueles que se acometem de erros, destroçam seu íntimo e comem a carne jovem. A carne que eu amei, a carne que havia verdade e hoje encontro a essência retorcida. Se o seu olhar varasse meu peito com certeza perderia a amplitude, a fé, o calor. Só tenho medo, ele corrompe a tudo que acredito faz-me homem e mortal, saberei que posso respirar pela manhã, mesmo sendo contra tal afazer. Deixe-me guiar os caminhos, deixe-me ser uno em questão do que não sei. Respirar será fardo leve.

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